Artista reconhecida dentro da produção musical belo-horizontina e mineira e com participações em projetos nacionais ao longo da carreira, como “Prata Da Casa” (Sesc Pompeia), “Novo Canto” (RJ), “Bem Brasil” (TV Cultura – SP), “Conexão Vivo” (MG e capitais no país), Patrícia Ahmaral possui cinco álbuns gravados, sendo o mais recente (2023), um disco duplo, tributo ao poeta e multiartista piauiense Torquato Neto (1944-1972). É o primeiro song book dedicado à gravação da obra “musical” do autor, figura emblemática na história da cultura nacional, cujos 80 anos de nascimento serão celebrados em 2024.
Com 19 faixas, “Patrícia Ahmaral Canta Torquato Neto – Um Poeta Desfolha A Bandeiro (1) & A Coisa Mais Linda Que Existe (2)”, contou com direção artística do compositor e cantor Zeca Baleiro e direção musical de Rogério Delayon (Belo Horizonte), Walter Costa (Petrópolis) e Marion Lemonnier (Honfleur -França) e participações especiais de Chico César, Jards Macalé, Maurício Pereira e Tonho Penhasco, Moda de Rock, Ná Ozzetti, Paulinho Moska e de Zeca Baleiro.
Os álbuns anteriores da cantora são: “Ah!” (1999), produzido por Baleiro, “Vitrola Alquimista” (2004), produzido por Renato Villaça, “SUPERPODER” (2011), produzido por Fernando Nunes.
Intérprete inquieta, em seus discos, ela dialoga com paixão com a obra de autores e autoras de universos diversos, de Sérgio Sampaio a Adelino Moreira, de Raul Seixas a Totó, de Suely Mesquita e KaliC a Alceu Valença e Zeca Baleiro, de Fernanda Takai a Chico César e Vander Lee, tecendo pontes através de seu canto.
Com seu trabalho, marcou a cena de BH, especialmente entre os anos 90 e os 2010, ao lado de outras cantora de sua geração, que surgiam à època, com trabalhos de fôlego e personalidade.
Após um hiato de alguns anos na carreira, a artista retomou os palcos e, em 2019 levou para o Grande Teatro Cine Theatro Brasil Vallouréc, em BH, o show “20 Anos de Ah!”, comemorativo do tempo de carreira discográfica. O espetáculo, que contou com participação especial de Baleiro, se desdobrou em um álbum ao vivo (“Ah! Vivo!”, de 2021) e em um áudiovisual disponível no canal YouTube da cantora.
Patrícia Ahmaral trabalha no momento na preparação do show que irá levar o álbum tributo a Torquato Neto para os palcos para começar a circular com o espetáculo por festivais e projetos pelo país.
Paralelamente, vem se apresentando com o show acústico, “A Outra Beleza”, num passeio, de força emocional, pelo repertório de seus discos gravados e de canções não registradas por ela, mas com às quais costura o roteiro, cantando autorias cujas obras são fortemente atravessadas pela poesia e atitude.
Confira abaixo histórico completo da artista e mais detalhes sobre álbuns e atuações.
CARREIRA/CONTEXTO
Patrícia nasceu em Belo Horizonte, onde cresceu, ouvindo a música brasileira dos anos 1970, trazida para casa por irmãos mais velhos Ouvia também a plural e diversa programação das rádios AM e FM, onde se conectava com um pouco do pop internacional, além de receber a influência da própria mãe, D. Therezinha, que cantava o repertório de serestas, à moda italiana.
Depois de passar por corais na infância (Côro Infantil do Palácio das Artes) e adolescência, recebendo suas primeiras formações na área de canto e música, foi paralelamente à graduação em Jornalismo, que ela começou a atuar profissionalmente como cantora nos anos 1990, na mesma efervescente cena que revelaria o saudoso Vander Lee (1966-2016) e as bandas pop locais, de repercussão nacional, Pato Fu, Skank e Jota Quest.
Absorvendo e interagindo com um cenário cultural absolutamente rico e renovador em seu próprio território e tambaém com o que acontecia musicalmente no país, Patrícia se uniu a músicos locais para desenvolver seus primeiros shows, que aconteceriam ainda dentro de projetos promovidos pela Escola de Canto da Babaya. Seu primeiro e fundamental parceiro musical foi o guitarrista e arranjador Celso Pennini, que assinou vários dos arranjos que marcariam o trabalho da intérprete em seus futuros discos. Depois vieram Rogério Delayon, Luís Patrício, Thiago Corrêa, Egler Bruno, Arthur Rezende, Felipe Fantoni, Tatá Sympa e outros colaboradores com quem ela cantou e gravou.
Também marcante, a parceria com a cantora, produtora e hoje empresária do meio musical, Rossana Decelso, então colega de turma na Babaya, e que foi uma espécie de mentora no início da carreira da intérprete, lhe apresentando novos repertórios e ampliando caminhos para seu trabalho.
PRIMEIRAS ATUAÇÕES
ANOS 90
O primeiro trabalho profissional de Patrícia como cantora, foi ainda em 1992, como backing vocal na Banda Ouro de Tolo, liderada pelo vocalista Maurélio Cavalcanti e dedicada ao repertório de Raul Seixas, com temporada permanente na principal casa de shows da época, o “Cabaré Mineiro“, fundada pelo produtor Ramon Fiúza. Com o grupo, Patrícia fez centenas de apresentações, uma escola importante para seu amadurecimento como cantora, ao mesmo tempo em que ia desenvolvendo a carreira solo.
Ela apresentou shows marcantes na cena de BH, antes de gravar o primeiro CD: Em 1996, foi convocada pelo produtor e radialista Dênio Albertini, para realizar o show de abertura da banda irlandesa “Star From The Commitments“, que passou pela cidade, dentro de turnê nacional. Fez também à época o show “Cultura e Civilização“, idealizado e roteirizado pelo produtor cultural Pedrinho Alves Madeira, alinhando composições lado B de Gilberto Gil, canções dos primeiros LP´s de Gal Costa, a obras de nomes que surgiam forte no contexto, como Pedro Luís, Lenine e Fred Zero Quatro (Nação Zumbi).
Em 1998, foi convidada pelos poetas Marcelo Dolabela (1956-2020) e Ricardo Aleixo para apresentar o show “TorquaTotal”, por eles idealizado e dirigido por Pedrinho Alves Madeira, com canções parcerias do poeta piauiense Torquato Neto (1944-1972) dentro da “Primeira Bienal Internacional de Poesia de Belo Horizonte“, promovida pela Secretaria de Cultura..
Ela fecha a década, com a gravação de seu primeiro CD, “Ah!” (1999), produzido por Zeca Baleiro, trazendo canções que ela já vinha cantando em seus shows, como “Cabras Pastando” e “Eu Quero É Botar Meu Bloco Na Rua”, ambas de Sérgio Sampaio, alinhadas a obras de novas autorias, como “Máquina do Tempo” (Mathilda Kóvak e Goerge Israel) e “Máquina de Escrever” (Luís Capucho e Mathilda Kóvak). Traz também releituras antológicas para “A Volta Do Boêmio” (Adelino Moreira), “Não Creio Em Mais Nada” (Totó) e “Beijinho Doce” (Cascatinha e Nhanha). O disco, marcado pela diversidade de pela personalidade nas leituras das canções, é considerado hoje uma “obra cult” pelos fãs de Patrícia.
ANOS 2000
Nos anos 2000 e já com seus dois primeiros CDs gravados, Patrícia participa por seis anos consecutivos do projeto “Telemig Celular de Cultura“, depois convertido em “Conexão Vivo“, circulando por Minas Gerais e pelo país, incluindo apresentações em espaços icônicos, como o Teatro Rival e os extintos Canecão e Mistura Fina (RJ), SESC Pompéia (SP), entre outros.
É convidada também para projetos importantes, de expressão nacional, como o “Prata da Casa” (Sesc Pompéia – SP), “Novo Canto” (RJ) e “Bem Brasil” (Rede Cultura – SP)
No período, através de festivais e de seus projetos pessoais, canta ao lado de nomes como Rita Benedito, Otto, Vander Lee, Toninho Horta, Paulinho Moska, Titane, Chico César, Zeca Baleiro, Maurício Pereira, entre outros.
Em paralelo ao canto popular, forma-se em canto lírico pela UFMG (2004), mantendo atuações como solista em óperas e concertos.
Ainda em início de carreira, em 1997, a convite de Marcus Viana, Patrícia Ahmaral grava a abertura da novela “Xica da Silva” (Rede Manchete) e o tema do personagem principal “Quenda“, na trilha composta por Viana especialmente para a trama. O músico a havia conhecido após uma visita da cantora a seu estúdio, na qual ela lhe entregou uma “fita demo” (material com que os artistas iniciantes da época divulgavam seus trabalhos) com o intuito de que ele a contratasse para gravar jingles e peças publicitárias. Mas, logo depois, o produtor a surpreendeu a convocando para gravar na trilha.
Uma curiosidade, atendendo à direção de Viana, a versatilidade vocal da cantora, usando técnica lírica na abertura e voz “de peito” no tema de personagem.
Ouça aqui:
Tema de abertura: Xica Rainha (feat Patrícia Ahmaral)
Tema personagem: Quenda (feat. Patricia Amaral)
OS PRIMEIRO ÁLBUNS:
Entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2010, Patrícia Ahmaral gravou três discos solos de estúdio, marcados pela diversidade e força no repertório e também pela originalidade na leitura das canções.
Seu trabalho de estreia, “Ah!” (1999) (ouça! https://youtu.be/duZ6CDRPp6Q ), foi produzido por Zeca Baleiro, artista de quem chamou a atenção também através de uma “fita demo” e a quem conheceu ainda em início de carreira, através da amiga em comum, também cantora, hoje empresária do meio musical, Rossana Decelso.
Depois vieram “Vitrola Alquimista” (2004), produzido por Renato Villaça e “Superpoder” (2011), produzido por Fernando Nunes.
Nesses primeiros álbuns, Patrícia interpreta com paixão obras de compositores como Sérgio Sampaio, Walter Franco, Raul Seixas, Alceu Valença, Lucinha Tunrbull, entre outros e os une a nomes da cena independente, como Mathilda Kóvak, Suely Mesquita, KaliC, Luís Capucho, Edvaldo Santana, Renato Negrão e Christian Maia, e a compositores expoentes de sua geração, como Pedro Luís, Fernanda Takai, Zeca Baleiro, Chico César e Vander Lee, com quem também compôs a faixa “Revoada”, gravada no “Vitrola Alquimista”, de 2004.
Junto a esse repertório, releituras para temas conhecidos, “Não Creio Em Mais Nada” (Totó) e “A Volta Do Boêmio” (Adelino Moreira), gravadas por ela, em arranjos inspiradíssimos, respectivamente de Sacha Amback e Celso Pennini.
RETOMADA DA CARREIRA, COM DISCO AO VIVO, SINGLES, SHOW ACÚSTICO E ÁLBUM TRIBUTO:
Após um hiato na carreira, sem cantar e gravar, em 2018 Patrícia Ahmaral retoma os palcos com apresentações em pequenas casas culturais em Belo Horizonte, com o show acústico “A Outra Beleza” e, em 2019 realiza o show “20 Anos de Ah!”, comemorativo do tempo de carreira discográfica, no Grande Teatro do Cine Theatro Brasil Vallourec (BH).
A apresentação, que contou com participação de Zeca Baleiro e dos músicos Egler Bruno, Celso Pennini, Luís Patrício, Rogério Delayon e Thiago Corrêa, na banda, teve o áudio divulgado nas plataformas digitais como o álbum “Ah!Vivo!”. e um audiovisual gravado e editado por Lucas Nolasco, disponibilizado no YouTube da cantora.
Em 2021, ela divulga três singles de um trabalho com canções de sua autoria que ela vem desenvolvendo: “Tirania”, “Que Graça” e “Frida”, compostas por ela, no período pandêmico. Ouça: https://open.spotify.com/album/6wgFLjcISGDQ1PenbqqqRg?si=ZxkeIYbfRGiY6QE8sHRVHQ
Em novembro de 2022, ela inicia a divulgação de um trabalho acalentado há anos e lança, nas plataformas digitais, as primeiras faixas de um álbum duplo tributo ao poeta e multiartista piauiense Torquato Neto (1944-1972): “Patrícia Ahmaral Canta Torquato Neto – Um Poeta Desfolha A Bandeira (1) e A Coisa Mais LInda Que Existe” (2).
Ouça aqui: https://found.ee/patricia-ahmaral-album-duplo
Baixe o “encarte” digital do álbum: encarte digital álbum vol.1+vol.2 patrícia canta torquato.pdf
O SHOW ACÚSTICO “A OUTRA BELEZA”:
“Paralelamente ao trabalho de divulgação do álbum tributo a Torquato Neto nas redes digitais (álbum ainda sem show de lançamento), nos palcos Patrícia vem se apresentando com o show “A Outra Beleza”, espetáculo em formato acústico, onde é acompanhada atualmente pelo músico Rogério Delayon., também diretor musical.
A artista passeia pelo repertório de seus discos, além de apresentar canções não gravadas por ela, mas que a instigam pela autoria e pela poética, como “Ogum” (Paulo Leminski), “Minha Casa” (Zeca Baleiro), “While My Guitar Gently Weeps” (George Harrison), “Sapato 36” (Raul Seixas) ou “Catimbó” (Déa Trancoso). Já entre as canções de seus discos, estão “Superpoder” (Lula Queiroga), “A Outra Beleza”, parceria dela com Renato Villaça, “Mamãe Coragem” (Torquato Neto e Caetano Veloso), “Mixturação” (Walter Franco), entre outras.
“É um show de força emocional, permeado pela palavra na poesia presente nas canções. O repertório traz autores e autoras que admiro e que são atravessados pela poesia e pela atitude em suas obras”, destaca Patrícia.
Segundo ela, embora seja um espetáculo acústico, é justamente a interpretação desnuda, evidenciando a entrega dos corpos dos dois artistas no palco, na simbiose entre eles e entre eles e a força das canções, o que resulta em uma potência que cativa e envolve o público. Em alguns momentos, Patrícia abdica do acompanhamento e canta à capela, trazendo ainda uma outra camada estética para o show
Em novembro de 2022, a intérprete conclui um sonho acalentado há anos, iniciando, no streaming, a divulgação das primeiras faixas de um álbum duplo, tributo ao poeta e multiartista piauiense Torquato Neto (1944-1972), gravado por ela. O trabalho foi concluído ao longo de 2023, com o lançamento do projeto completo nas plataformas, em 29/12/2023, trazendo parcerias de Torquato com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Jards Macalé, Edu Lobo, Carlos Pinto, Geraldo Azevedo, Paulo Diniz, Chico César, Rogério Skylab, entre outros nomes, no primeiro song book dedicado à gravação da obra “musical” do autor. São 19 faixas, em dois volumes.
Ouça aqui: https://found.ee/patricia-ahmaral-album-duplo
Baixe o “encarte” digital do álbum: encarte digital álbum vol.1+vol.2 patrícia canta torquato.pdf
O álbum duplo, “Patrícia Ahmaral Canta Torquato Neto – Um Poeta Desfolha A Bandeira (1) & A Coisa Mais Linda Que Existe (2)”, contou com a direção artística de Zeca Baleiro, retomando a colaboração com a cantora, e a produção musical do multi-instrumentista e produtor Rogério Delayon (Belo Horizonte) e da dupla Marion Lemonnier (Honfleur – FR), produtora e tecladista, e Walter Costa (Petrópolis), engenheiro de áudio e produtor.
O volume 2 do trabalho é dedicado às canções com letras de amor escritas pelo poeta, o que, de certa forma, explica Patrícia, “tange um contraponto à figura cristalizada em torno do Torquato, a do poeta suicida, da personalidade forte e iconformista dos campos da radicalidade ou do Nosferatu, que ele interpretou no filme de Ivan Cardoso (“Nosferato no Brasil” – 1970) . Embora suas canções líricas sejam também totalmente atravessadas por seu modo confessional, urgente e muitas vezes por suas críticas na visão que detinha do país”. “Esse recorte com as canções lírico-amorosas teve uma motivação artística, ao perceber que havia um conjunto dessas canções de amor, muito especial, dentro de suas parcerias e, ao mesmo tempo, uma motivação afetiva: eu queria remeter o Torquato ao amor que ele mesmo cunhou”.
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
O disco traz participações especiais de peso, cantando ou tocando nas faixas com Patrícia: Banda de Pau e Corda, Chico César, Jards Macalé, Maurício Pereira e Tonho Penhasco, Ná Ozzetti, Paulinho Moska, Zeca Baleiro e projeto Moda de Rock (Ricardo Vignini e Zé Hélder).
“Um Torquato não se poderia fazer só”, afirma a cantora, destacando que as participações, nomes que admira e de referência na cena, foram convidadas a partir do que as canções iam “convocando” e ajudaram a “provocar o repertório” colorindo ainda mais o espetro do cancioneiro gravado, marcado pela diversidade de parcerias criadas pelo autor ou geradas em parcerias póstumas, em torno de sua poética.
A história do tributo de Patrícia a Torquato remonta ao final dos anos 1990. Em início de carreira, a cantora foi convidada pelos poetas Marcelo Dolabela (1956-2020) e Ricardo Aleixo, a apresentar o show “TorquaTotal”, idealizado por eles, para a “Primeira Bienal Internacional de Poesia de Belo Horizonte”. De certa forma, aquele espetáculo é o embrião que se desdobra agora, 25 anos depois, no álbum, porém com repertório expandido, novas pesquisas e colaborações.
ENCARTE DIGITAL E MINI DOC
O trabalho, lançado apenas digitalmente, conta com um belo “encarte” digital assinado pelo artista visual e designer Chico Amaral (Barcelona). As fotos do projeto são da fotógrafa e artista visual Kika Antunes. Além de créditos completos e agradecimentos, o encarte traz textos do poeta Marcelo Dolabela (1956-2020), de George Mendes, Curador do Acervo Artístico Torquato neto, e do próprio Torquato Neto.
Confira: https://drive.google.com/file/d/1FMyTpe4D8ULZ7o6rNietiAjYLv8riRq-/view?usp=drive_link
Para criar memória em torno do processo de criação do trabalho, Patrícia está divulgando um mini doc, em que conta um pouco da história do projeto. O audiovisual, que está sendo postado em “pílulas” nas redes da artista, tem direção e edição da artista visual e escritora Camilla Loreta.
Assista ao mini doc sobre o projeto: Patrícia Ahmaral Canta Torquato Neto – MiniDoc (teaser)
Patrícia se prepara agora para circular com os shows de lançamento do disco, que foi gravado através de recursos da Lei Aldir Blanc (editais MG- 2020) e campanha de financiamento coletivo. A distribuição digital é da Tratore.
Torquato Neto é nome emblemático na história da cultura brasileira, um dos nomes mais atuantes e referentes nos movimentos das artes nacionais de vanguarda, nos anos 1960 e início dos 70. Poeta, jornalista, cineasta e ator, é reconhecido como letrista revolucionário na canção brasileira moderna e parceiro em canções seminais da Tropicália, movimento do qual ajudou a pensar as bases ideológicas, ao lado de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Capinam e outros nomes daquela cena.
Visite o site do artista: https://www.torquatoneto.com.br/